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Mês Vocacional: A Vida Religiosa

Mês Vocacional: A Vida Religiosa

 

Um tipo de vocação muito especial na Igreja é a chamada Vida Religiosa. Em toda história da Igreja, a Vida Religiosa foi um berço de santos. Mas o que seria a Vida Religiosa?

Todos nós somos chamados a colocar Deus como centro das nossas vidas. Todas as nossas ações nesse mundo devem visar a nossa preparação para a vida Eterna, quando estivermos juntos de Deus. Como o leigo é chamado a  viver no mundo, transformando as realidades diárias à luz do evangelho, a vida religiosa é um estilo de vida especial para seguir essa missão de pertencer a Cristo.

De acordo com o Catecismo da Igreja Católica:

“Nascida no Oriente nos primeiros séculos do cristianismo e vivida nos institutos canonicamente erigidos pela Igreja, a vida religiosa se distingue das outras modalidades de vida consagrada pelo aspecto cultual, pela profissão pública dos conselhos evangélicos, pela vida fraterna levada em comum, pelo testemunho de união de Cristo com a Igreja” (Catecismo da Igreja Católica, §925.)

A vida religiosa é distinta justamente nesses pontos:

  • Aspecto cultual: vida de oração profunda, utilizando a Liturgia das Horas;
  • Profissão pública dos conselhos evangélicos;
  • Vida fraterna levada em comum: a vida religiosa não é uma vida isolada, mas em comunidade. As pessoas que vivem a vida religiosa, fazem parte de uma família de outras irmãs e irmãos, onde tudo é compartilhado numa verdadeira fraternidade;
  • E o testemunho de entrega total a Cristo e à Sua Igreja.

“A vida religiosa faz parte do mistério da Igreja. É um dom que a Igreja recebe de seu Senhor e que oferece como um estado de vida permanente ao fiel chamado por Deus na profissão dos conselhos. Assim, a Igreja pode ao mesmo tempo manifestar o Cristo e reconhecer-se como esposa do Salvador. A vida religiosa é convidada a significar, em suas variadas formas, a própria caridade de Deus, em linguagem de nossa época.” (Catecismo da Igreja Católica, §926.)

Santa Teresinha do Menino Jesus, religiosa carmelita. Doutora da Igreja (1873-1897)

Por que quis Jesus que haja pessoas que vivam para sempre em pobreza, em castidade celibatária e em obediência?

“Deus é amor. Ele também deseja nosso amor. Uma forma de entrega amorosa a Deus é viver como Jesus, ou seja, pobre, celibatário e obediente. Quem assim vive tem cabeça, coração e mãos livres para Deus e para a humanidade.

Surgem continuamente indivíduos que se deixam conquistar verdadeira e totalmente por Jesus, a ponto de, «por causa do Reino dos Céus» (Mt 19,12), entregarem tudo a Deus, mesmo coisas boas, como as suas riquezas, a autodeterminação e o amor conjugal. Esta existência segundo dos conselhos evangélicos em pobreza, castidade celibatária e obediência, mostra a todos que o mundo não é tudo. No fundo, só o encontro “face a face” com o esposo divino fará a humanidade feliz.” (YouCat, 145)

A vida religiosa é um grande sinal de que essa vida não é tudo; que vale a pena se entregar totalmente e “perder” a sua vida para servir a Deus por inteiro.

Todos nós estamos nos preparando para o casamento definitivo com o Esposo no céu. Todos nós fomos feitos para casar com Deus! E a vida religiosa, através dos freis, freiras, religiosas, religiosos, etc; nos dá um testemunho concreto dessa realidade.

“Todos os religiosos, isentos ou não, são contados entre os cooperadores do Bispo diocesano em seu ministério pastoral. A implantação e a expansão missionária da Igreja exigiram a presença da vida religiosa sob todas as suas formas desde os inícios da evangelização. A história atesta os grandes méritos das famílias religiosas na propagação da fé e na formação de novas Igrejas, desde as antigas instituições monásticas e as ordens medievais até as congregações modernas.” (Catecismo da Igreja Católica, §927.)

Se você sente o chamado para a vida religiosa, não perca a oportunidade de fazer uma experiência e de conhecer uma comunidade religiosa. Não custa nada conhecer! Procure a Pastoral vocacional e siga a sua vocação!

Salve Maria!

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